A Igreja Universal do Reino de Deus constantemente é envolta por polêmicas e denúncias de ilegalidades no trato de sua principal função, ser igreja.
As polêmicas variam desde questões teológicas, até situações perante a justiça, passando por escândalos envolvendo exorcismos e a guerra velada contra a Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada por um ex-bispo da Universal, apóstolo Valdemiro Santiago.
Devido a tantos holofotes e controvérsias, diversos movimentos contrários à Universal surgiram na internet, e um deles, é a página no Facebook “Brasil Contra Igreja Universal”, que se dedica a repercutir matérias publicadas com denúncias contra a denominação fundada pelo bispo Edir Macedo.
A Redação entrevistou o responsável pela página, que não quis se identificar por questões de segurança (segundo o entrevistado, diversas ameaças – de natureza física, judicial e até espiritual – são feitas diariamente contra os envolvidos), e descobriu que o movimento não está necessariamente ligado a uma igreja evangélica.
A página Brasil Contra Igreja Universal possui 54 mil adeptos no Facebook, e além das denúncias contra a Igreja Universal, se propõe também a divulgar escândalos de outras denominações.
Segundo o entrevistado, “a Teologia da Prosperidade é o esquema de estelionato mais bem-sucedido do Brasil”, e acusa as igrejas adeptas dessa linha de pensamento e pregação de hipocrisia: “Eles distorcem as mensagens bíblicas usando apenas alguns versículos para defender suas práticas criminosas. Eles agridem os adeptos das religiões afro-brasileiras mas adotam oficialmente o sincretismo religioso oferecendo descarregos e sabonetes ungidos”, pontua.
A maior denúncia contra a Universal, segundo o responsável pela página, é a de que a TV Record teria sido comprada com dinheiro, dentre outras fontes, do narcotráfico: “A história mais incrível já relatada para a gente foi a do ex-bispo da IURD, Carlos Magno de Miranda, que reforçou a afirmação de que a TV Record foi parcialmente financiada com dinheiro do narcotráfico colombiano com o conhecimento do Edir Macedo em 1989. Essa foi a denúncia mais chocante já recebida!”
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